quarta-feira, 26 de novembro de 2014

MORADORES DA FLONA TAPAJÓS E DA RESEX TAPAJÓS ARAPIUNS COBRAM DO GOVERNO FEDERAL AGILIDADE NA ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLONA TAPAJÓS.

Sede do ICMBio é ocupada por manifestantes da Resex Tapajós- Arapiuns e Flona Tapajós
Os moradores da Resex Tapajós-Arapiuns e Floresta Nacional do Tapajós continuam “Acampados”  no prédio do ICMBio em Santarém, os manifestantes ocuparam a sede do órgão na manhã de ontem (25)  onde tiveram suas demandas atendidas pela gerencia do órgão no município. Portanto segundo Dinael Cardoso, Vice- Presidente da Tapajoara, os comunitários decidiram permanecer no local até que uma comissão de Moradores da Flona e da Resex seja recebida pelo presidente do ICMBio em Brasília “O movimento disse,  nós vamos permanecer até que nossa equipe que está voando neste momento para Brasília seja recebida pelo presidente do ICMBio, Roberto Ricardo Vizentin, para que possa recebe das mãos dele nossas reivindicações” disse

O movimento Social dos Extrativistas que foi  organizado pela Federação- Federação das Organizações e Comunidades Tradicionais da Floresta Nacional do Tapajós em conjunto com a Tapajoara-   Organização das Associações da Reserva Extrativista Tapajós- Arapiuns e conta com apoio do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém e do Concelho Indígena de Belterra, receberam a solidariedade da imprensa local de vários politicos, entre eles das vereadoras Ana Elvira Alho e Ivete Bastos ambas do (PT) que estiveram na sede do ICMBio na tarde de ontem.
Ver. Ivete Bastos (PT) conversa com os Comunitários
Para Fábio Carvalho, gestor da Flona Tapajós, a manifestação dos comunitários é pacífica e justa e que o órgão local já comunicou Brasília, que acenou de forma positiva para o movimento colocando a Revisão do Plano de Manejo da Floresta Nacional do Tapajós em caráter  Prioritário.

A principal reivindicação dos moradores é a atualização do Plano de Manejo da Floresta Nacional, que se não for atualizado poderá parar em 2017. Podedo inclusive causar grandes prejuízos a economia da região já que o manejo Sustentável Comunitário gera mais de dez milhões de reais ano gerando emprego e renda nas comunidade e fomentando a economia do estado do Párá.
Fábio Carvalho-Getão da Floresta Nacional da Flona Tapajós

Segundo Fabio Carvalho  a Floresta Nacional do Tapajós conseguiu se desenvolver nos últimos cinco anos. “No turismo nós viramos o mais importante, pesquisa é a que mais faz pesquisas, o desmatamento foi a zero, fruto de muita mudança, compartilhada  com a população tradicional e a gestão da Unidade.  e o uso sustentável da Floresta ou seja, uso de madeira, uso de castanha, uso de açaí, usos de óleos, o extrativismo que é feito pela população tradicional melhorou muito, é referencia no Brasil e América Latina”. Mas, o aumento de terra indígena e da área de pesquisas fizeram com que a área de Manejo Florestal madeireiro ficasse muito pequena, a população tradicional que tem direito de usar a madeira, não tem mais área para tirar madeira, a não ser que tire madeira de terra indígena ou de área de pesquisa ou a sim por diante. 
Vale ressaltar que o Instituto Chico Mendes na Floresta Nacional do Tapajós tem pleno acordo, o ICMBio, junto com a EMBRAPA e a Universidade Federal do Pará já estudaram  a nova área e o resultado é que tem muita madeira e pode ser feito o manejo florestal de qualidade, então tecnicamente esta área é muito boa para o manejo florestal e resolve os anseios dos ribeirinhos. “Portanto o Instituto Chico Mendes local dentro da Floreta Nacional  é de comum acordo com o movimento e que as reivindicações sejam levada até Brasília em conjunto com o ICMBio local para que possamos mostrar a importância deste processo para as comunidades, para a população tradicional e para Unidade de Conservação . Finalizou Carvalho.



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